segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mais galeria de Ju

(Com a vó Silvia, ensaiando o visual que vai desfilar no clube)

(Com o vô Eudes, pronta para ir ao cinema)

(Comigo, no nosso primeiro natal, na casa de Mima)


(Pé com pé, com a amiga Iara)

(Com os dindos Aline e Serginho)

(A primeira vez que ela pisou na grama... em Cunha, janeiro de 2009)


(Gargalhada linda, no colo de Mima)

(Com os avôs Adália e Jairo: um piquinique de bebê)

domingo, 25 de janeiro de 2009

Olha a Ju ai gente!

Cinco meses nesta segunda. E tanta coisa para escrever, e o tempo livre já não existe, que pena. Então, vai em imagens. Mais uma edição da galeria de Julia.



(Rodrigo e Lena, numa das últimas tardes delícia de 2008)

(Klaus, amado, nessa mesma tarde/noite de dezembro de 2008)


(Mima de rastafári, num prenúncio que muita coisa mudou)


(Exatamente um mês atrás, quando a Ju fez 4 meses, com Jonnhy, Caio e Gabriel - figurinha essa gangue, viu!)

(André e Laurita, com medo da poluição de SP: esse povo volta estranho da Europa...)
















quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Juno com pimenta

Não vou mentir: eu esperava mais de "Minha Vida de Stripper", de Diablo Cody (Ed. Nova Fronteira). Provavelmente minhas expectativas estavam baseadas em Juno, filme que amei e que tem a autora como roteirista. Mas não deixa de ser interessante ler as peripécias de uma garota de classe média americana que resolve apimentar a vida trabalhando como stripper em casas suspeitas de Minnesota. A história é verdadeira, até onde pode existir verdade numa narrativa, e a narradora tem muito a ver com a Juno do cinema, principalmente no jeito divertido, quase doce, de encarar os problemas da vida.

Resenha publicada no uol:
http://diversao.uol.com.br/ultnot/livros/resenhas/2009/01/19/ult5668u75.jhtm

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Oh pedaço exilado de mim

"A saudade é o revés de um parto" (Chico Buarque)

Uma velha/nova amiga me lembrou essa frase incrível do Chico, que me levou à música que é a melhor trilha sonora desses nove meses sem o Marquinhos, o pedaço exilado de mim.

http://br.youtube.com/watch?v=-ElevYsUDO4

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Viver e dançar

Algumas músicas me dão uma vontade louca de viver! Viver 100 anos!
Como essa:

http://www.youtube.com/watch?v=N-mqhkuOF7s

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Para todos nós

(Cris Guerra, autora de "Para Francisco" - foto tirada do seu outro blog que eu a-do-ro: hojevouassim.blogspot.com)

Li (e resenhei para o UOL) “Para Francisco”, de Cristiana Guerra, livro baseado no blog homônimo que está entre os favoritos desta minha página. Até demorei a ler. Não consegui ir ao lançamento e acho que tive um pouco de medo de começar essa leitura.

É que a história da Cristiana e a história do diário que ela escreve ao filho estão incrivelmente relacionadas à minha. E são bem parecidas: ela perdeu o Gui quando estava grávida de sete meses e eu perdi o Marquinhos com cinco. Além disso, eu conheci o blog dela dias antes da morte do Marquinhos. Lembro que estava com ele no MSN e passei o link na mesma hora. Ele, muito espirituoso que era, mandou uma resposta do tipo “eu que não vou ler esse blog estando grávido”. Eu concordei com ele (já estava aos prantos de emoção) e parei de ler. Dias depois me vejo na mesma situação da Cris e foi inevitável pensar nela.

A verdade é que ter lido esse blog apenas dias antes foi muito, muito importante. Ajudou a ver, no meio daquela desgraça toda, que eu não era a única a passar por aquilo. A não entrar naquela paranóia que um raio caiu exatamente sobre a minha cabeça, sabe? E ver a Cristiana tão linda, cheia de vida e de sonhos, feliz com Cisco me fez e ainda me faz lembrar que o tempo passa, embora pareça parado. É como se ela fosse pós-graduada num curso que eu comecei a fazer.
Tive medo de ler o livro achando que ia sofrer (não é ilusão, a letra no papel ganha mais peso que na tela do computador), mas não. Foi bom e mais uma vez me fez pensar.

O bom do livro da Cristiana é que ela consegue dar nome a coisas que até então eu via inomináveis. Eu leio falando alto: “ah, então é isso!”. Aprendo mesmo. O que não quer dizer que seja um livro para viúvas. Qualquer pessoa se emociona com a forma doce de fazer relatos. A Cris (que já é uma amiga virtual) usa de uma leveza mágica para falar da vida. Tenho impressão que o Francisco (além de lindo) vai ser um mocinho muito orgulhoso dos pais que tem.

A resenha, na íntegra:

http://diversao.uol.com.br/ultnot/livros/resenhas/2009/01/07/ult5668u73.jhtm

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

2008 no alvo

Virada de ano é sempre muito simbólica. Para mim foi ainda mais do que o normal, embora na noite da virada propriamente dita eu tenha ido dormir às 23h. Foi o Réveillon mais tranquilo ever (e sem hífen).
Enfim, 2009 começou e eu voltei ao trabalho, voltei a não ter tempo para nada (e isso será tema de outro post, que escreverei quando tiver tempo!) e me fez fazer os invariáveis balanços de vida. Um deles vou dividir com vocês.


Fiz uma relação dos livros que li durante a minha licença-maternidade (quis fazer do ano todo, mas eu não tenho tempo de voltar tanto na memória!). Foram 13 livros, sem contar com aqueles sobre maternidade, boa parte com resenha publicada no UOL.

Resolvi qualificá-los com estrelas de acordo com um critério muito específico: a longevidade de cada um em minha memória. Em outras palavras, o quanto cada um ficou, o quanto deixou dele dentro de mim. Se são bons ou bem escritos, nesta avaliação não importa. Embora, a gente sabe, quando o livro é bom, fica.

Dá uma olhada e participa me dizendo o que marcou sua leitura em 2008:

“Cartas a D.”, de André Gorz – 5 estrelas: foi uma loucura ler esse livro no momento em que eu estava. Sofri horrores. Preciso reler quando estiver eu mesma mais leve.

“O Santo Sujo”, de Humberto Werneck – 5 estrelas: virou meio um livro de cabeceira, que eu gosto de ler quando preciso aliviar as tensões. Como escreve bem esse meu amigo, viu.

“Vésperas”, de Adriana Lunardi - 4 estrelas: lembro bem do conto da Virgínia Woolf, da Clarice Lispector e muito, muito mesmo o da Ana Cristina César.

“A Menina de Cá”, Carlos Nascimento Silva - 1 estrela

“Dias na Birmânia”, George Orwell – 5 estrelas: desse eu até posso sentir o cheiro da terra molhada, numa das passagens mais legais do livro que envolve um jogo de pólo em meio à pobreza da Birmânia, hoje conhecida como Mianmar.

“Nada”, de Carmen Laforet - 3 estrelas

“A Suíte Elefanta”, de Paul Theroux - 3 estrelas: esperava mais.

“Rashomôn”, Akutagawa - 5 estrelas: eu jamais esquecerei a imagem que abre o primeiro dos textos desse livro: o arco da entrada da cidade num dia de muita chuva. Aliás, jamais esquecerei aquele texto, um dos melhores da história da literatura.

“O Dom”, Nikita Lalwani – 5 estrelas: esse livro é realmente bom. Daqueles que te fazem voltar correndo para casa só para continuar lendo e que deixa as imagens latejando na cabeça por muito tempo. Em mim, continuam.

“Garota encontra garota”, de Ali Smith – 2 estrelas: é tão leve que voou.

“O Tigre Branco”, de Aravind Adiga – 2 estrelas: é um livro bom, sei disso, mas não me pega. Talvez pela temática. É tanto lançamento com acento indiano, e eu li tantos deles ultimamente que alguns acabam se apagando rápido da memória.

“A Viagem do Elefante”, de Saramago – 5 estrelas (se pudesse dava 10 estrelas!). O melhor livro do ano, mesmo. Ainda caminho com salomão pela Europa do século 16.

“Para Francisco”, Cristiana Guerra – 5 estrelas: como esquecer? Sobre ele, escreverei aqui em breve.